Meu pensamento
feminino

Participando de eventos sociais mais conhecidos como “baladinhas” fui podendo ir e vir em pensamentos através de uma ponte imaginária, que construi, entre o mundo das festinhas (pessoas, gestos, jeitos e dialéticas) e o mundo feminino. Baseada em observações que pude fazer, cheguei a concepção de que realmente não se faz mulher como antigamente, apesar de ainda formosa e carecida de afeto, tal como a de outrora.

De um lado da ponte estavam as mulheres e do outro os espaços geográficos de entretenimento, onde a classe feminina freqüenta com esperança de se divertir, preencher o coração e voltar para casa com a sensação de tarefa executada, muito embora, quase sempre tentativas frustradas. Prestei atenção e cheguei a conclusão que a tão desejada “igualdade feminina” atua como um fator negativo em alguns aspectos de relacionamento afetivo. Que fique bem claro que não sou adepta ao machismo, pelo contrário... As mulheres que tanto almejam direitos iguais não podem deixar a essência se disseminar, nós mulheres temos o poder de escolha na mão, somos quem decidimos se queremos; se vamos; se ficamos; se aceitamos; se nos é viável ou não, mas todas essas escolhas estão sendo deixadas na porta de entrada para igualdade, pois o homem, que se encontra do outro lado da porta, sempre teve o papel de agradar, de persuadir, pedir, acolher, proteger, implorar e realiza tudo isso com satisfação, pois é a lei natural; é o homem e o seu papel de caça! Mas as mulheres penetram esse mundo e esquecem que a igualdade torna-as semelhantes e começam a assumir esse papel de caçadoras e muitas vezes não obtém os mesmo resultados que o sexo masculino. Penso que uma mulher precisa manter seu papel de ser o objetivo, de ser a conquista e quando uma mulher entra na caça por um homem ela está propícia as decepções e a sensibilidade feminina nem sempre está disposta a aceitar um “não” como os homens sabem suportar. Mulheres nasceram para exigir e serem atendidas, pular certos conceitos da igualdade e mostrar seu valor baseada na feminidade que estão deixando escapar.

Não reclame o comportamento dos homens, eles são o que você, mulher, permite! Homens são reações, oferecem o que pedem, dão o que as mulheres solicitam.

Mulher, seja a caça, seja a princesa e eles os encantados, queira um homem e não um macho; exija um cavalheiro e não um cavalo; queira um companheiro e não um cúmplice para a solidão; queira ser diferente nessa busca por igualdade; volte a ser uma dama e avance mil anos, fique à frente de quem agora se contenta em ser objeto sexual ao invés de objetivo de vida.

Quando uma mulher encontra o homem dos seus sonhos, acredito que ela encontrou seu reflexo em forma de sexo oposto. “Seja” o que deseja ter!

Dayane Carneiro!