domingo, 31 de outubro de 2010
Abiaga minha
Escrevo para Ana Paula Duarte, para muitos: Ana; para outros: Paula; para alguns: Ana Paula; para ela: Aníssima; para alguém: tanto faz, talvez para mim, já que não descarto: "abiaga" e todos os já citados... Quero falar de um sentimento tão claro, tão real, sincero, FIEL que é o que tenho por você! Sinto-me a vontade para afirmar que somos amigas desde crianças, pois é um “desde” que se fez acentuado há um tempinho atrás, quando nos conhecemos entre as filosofias de vida e viagens à literatura, mas que ainda perdura, pois crianças que ainda somos, através de nossos olhares que almejam desejos já e ainda não realizados, pelas palavras e atitudes que expressam nossa falta e presença (precoce) de maturidade, pelo embaraço na hora da responsabilidade, pela presteza na execução do que haveria de ser secundário em nossas vidas... Mas é justamente esse modo, de ser criança, que nos possibilita errar, aprender, levantar e vencer da forma que fazemos: pura e encantadamente... Agradeço a Deus todos os dias por nos oferecer oportunidades de sermos, ainda, crianças em aspectos tantos! Energéticas, vamos, transformando oportunidades em palco para travessuras de meninas que brincam, mas lutam; amam; duvidam; exploram; erram e acertam juntas. Tenho plena convicção que ao seu lado quero eternizar-me na espécie humana na infância e que não hesitaremos, jamais, em pensar, falar e ou agir como adultas quando se fizer necessário, porém tenhamos pressa em voltar ao nosso mundinho lúdico que tanto nos faz bem. E um dia, bem mais tarde, usufruindo de nossas cadeiras de balanço, em meio algum papo no chá das cinco, lembraremos o quanto foi infalível nosso método e escolha de estendermos nosso lado criança até quando nos foi possível, levando em conta que nossa pitoresca amizade é matéria equivalente a filosofia e literatura: viagens sem fim, voltas, idas e vindas, mas jamais um limite ou ponto de estagnação. Te amo, abiaga!
Dayane Carneiro!
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AFF, que susto! Se eu tivesse problema de coração, juro que teria sido fulminante! Achei que era mais alguma loucura sua fia...e assustei-me com título e foto (eu tou triste, não tinha uma melhor não? risos).
ResponderExcluirPois abiaga minha, que linda homenagem, não mereço tanto não e fico ainda mais feliz em saber que é verdade e te digo mais, sim eu sou amiga ou abiaga de verdade de vcs, da vida, das pessoas...Escolhi esse caminho e estou feliz por encontrar caminhantes como eu na estrada. Só agradeço aooos montes ao meu Deus, por não ter me dado riquezas, mas por ter me dado forças, inteligência, esforço e as pessoas que eu tenho do meu lado, as quais muitas vezes eu me reto, mas é um retar meu, um retar de criança demente que sou, o que não anula o meu tãaao grande amor, pois todos vocês amigos, que me ajuradam quando mais me doeu, que até me bateram quando precisei, eu só digo que amo muito e agradeç, VC DAY É UM PRESENTE DE DEUS NA MINHA VIDA!!PRA SEMPRE e esse pra sempre nunca acaba, não mesmo...Amo e amoo, demasiadamente!Obriiiigadaaaa!
Dayane, adorei a homenagem para a abiaga Aníssima. Muito importante na vida essas provas de grande carinho.
ResponderExcluirUma beijoca para as duas "abiagas".
Manoel.
Que declaração mais linda, Day. Que a amizade de vcs seja eterna e linda assim! Amo muito vcs. Beijos.
ResponderExcluirAna tá bem na fita com uma amiga dessa. Amiga retada. Muito bem, nieca.
ResponderExcluirBelo texto. Ter a oportunidade de expressar um sentimento como o de vocês, me remete a lembrar uma frase sempre dita por grandes amigos: “Sou no mundo com você”, que descreve o amor e cumplicidade que um tem para com o outro, além de tantos outros significados que os une.
ResponderExcluirParabéns Anissima, parabéns Dayane por ser quem são com a outra.
Nas paragens de uma estrada incerta
ResponderExcluirNas viagens sem volta de uma vida
Cada nova amizade é uma porta aberta
E um suave sorriso de acolhida
Ao viajante, cujo peito aperta
De saudades do ponto de partida
O amigo é presença que liberta
E a amizade é a infância renascida!
Parabéns às duas.