sexta-feira, 18 de março de 2011

Ainda e... sempre

Eu não saberia falar tanto de você como sei agora. Não saberia falar quando estava próxima de ti fisicamente, psicologicamente e sentimentalmente. Nem mesmo poderia falar de você na dor. Mas agora sim, eu posso! Sei falar tudo, em mínimos detalhes, para isso bastou entender que o que tenho a falar não é levado em conta por pele, vontade ou razão. Não é porque estive longe, mas, talvez, por estar sempre próxima de pessoas tão distantes de você. Há tempos atrás eu não saberia entender tudo que hoje entendo, seria difícil compreender que os corpos se separam e que o espírito sente e racionaliza em segredo o que virá. Hoje eu entendo o significado da palavra “esperança”. É algo além do tempo, das pessoas, de você, deles ou de mim. Foi preciso certo tempo para poder acostumar à ideia de que o que é nosso é REALMENTE nosso, de que não adianta mudar, se esconder ou tentar outros caminhos... Voltamos sempre para o mesmo mundo quando a esse pertencemos.

Dayane Carneiro!

2 comentários:

  1. Literariamente um texto muito bem escrito, sentimentalmente sangrado, doído, um parto que saiu das entranhas mais profundas, sem censura! O ato de escrever é um ato de coragem.

    Como pessoa e com minhas ideologias já bem fixas (até aki, amanhã podem ser outras...)Acredito que não existem verdades absolutas e que certas profecias são mais uma ilusão do subconsciente e mesmo uma maneira dolorosa e picareta de iludir os outros.

    Não permita, minha amiga, que tua vida passe a espera de nada!Viva, se tiver que ser, seja o que for, será...Mas não passe a vida, nem que seja tranquila e serena, seja vc, eu gosto assim. Um beijo.Fiquei emocionada com teu desabafo.

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