sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quem, eu?

Não sei, confesso!

Sou a metade das palavras, sou todo um léxico...

Digo o que penso e o que sinto,

Tenho um coração faminto

Que não se faz labirinto para quem também tem sede de amor!

Já me denominaram: contraditória, real, eloqüente, confusa, concreta, envolvente...

Mas o que mais me chama atenção é minha própria opinião.

Para mim sou um alguém que escrevo mais do que deveria,

No entanto menos do que pretendia, não é que eu queira soberania,

Mas saber me definir até que mal ideia não seria

Amável, acessível, apaixonada, bandida também posso ser...

Só não cobre um jeito único e resumido,

Posso salvar e ser o perigo, depende do modo de ver!

Não vivo de extremidades, não sou nem capeta, nem querubim

Se quiser procure definição, mas vos digo de antemão

Que nem eu sei de mim!

Dayane Carneiro!


2 comentários:

  1. Ambigidade, caos, alucinação, hipérbole, eufemismo, um mar de léxico, um mar de vida, experiências, sons, práticas. Vc é uma poesia, Dayaníssima. Não se defina por palavras, seria loucura! ÉS e acabou!

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  2. dayane
    o legal nestas visitas ao seus textos e sentir a gostosura da alma,a sinceridade, a lealdade com o ser, estas descobertas podria ser mais extensa ao numero maior de pessoas se tivessemos uma preocupação maior com o educar o formar para sermos pessoas.

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