sábado, 4 de dezembro de 2010


O que acontece

As pessoas são descartáveis. Sim! São. É o que o ciúme, a insegurança, a falta de confiança em si e no próximo decretaram. Amizade entre sexos diferentes é utopia, hipocrisia, ilusão. Todo homem enxerga na mulher apenas seu corpo e seus desejos refletidos. Apenas a verdade me faz pensar o contrário, mas essa se privou em meio a minha realidade.

Penso que vivo no mundo errado – “Adianta, Nasa, com essas pesquisas aí, suspiro que Marte tenha vida e que eu possa lá me estabelecer”. A Terra não é para mim! Ou talvez queira eu ir longe demais, suponho que essa cultura que me faz padecer possa ser de pequena extensão. Dedos cruzados!

Vamos conjugar os verbos: ser e prestar! Seremos breve e logo descobriremos que a nossa vida social é baseada no pretérito. Pois uma vez em uma vida, já seriamos assim conjugados: eu fui, tu fostes, ele foi... e: eu prestei, tu prestaste, ele prestou... Pois somos “anti pós uso”. Não quero meu cônjuge proibido de manter suas relações amigáveis por estarmos juntos, quero unir-me a eles, quero poder fazer parte do ciclo, jamais quebrá-lo.

Acredito que não será o fato de manter uma vida social com relacionamentos de outros tempos que fará alguém desmerecer uma relação. As relações passadas podem ser mantidas desde que o respeito e a lealdade predominem. Viver ao lado de uma pessoa, construir uma história e deixá-la ser dissipada por capricho do ego? Sou mais que isso! Confio em mim, acredito nas pessoas!

Dayane Carneiro!

2 comentários:

  1. É, relacionamentos não são nada fáceis, e na prática tudo só piora.
    Ótimo texto!
    Bjo abiiagaa!

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  2. Relacionamento interpessoal é sempre um desafio, seja na amizade, seja num romance. Mas deixar amizades valorosas por ciúme do outro é indicador p/ perguntarmos quem é este "outro" que está a nosso lado... Se não se dá motivo pra insegurança então o outro precisa maturar; se se estiver aberto pra isso, ótimo; se não, será quase impossível administrar...
    E saber conciliar "amizades" com o "amor" é meio que brincar de gangorra... tem que saber equilibrar.

    Abraço, Dayane.

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