sexta-feira, 19 de março de 2010

Como entendo a solidão

Se possível fosse viver solitariamente, a sociedade não padeceria tanto pelas guerras que nos leva tantas vidas, esvaziando a multidão que nos oferece imensa diversificação. O fato é que percebo que ninguém vive sozinho, nem por escolha, nem por destino ou por questão social.
Vejo que a solitude é uma ilusão, é uma nota atribuída a algum momento em que a pessoa se define sozinha por não ter consigo outra pessoa, a qual se deseja compartilhar momentos naquele instante. Decidi que não quero mais me caracterizar solitária, afinal o que seria da existência da minha família, amigos e comunidade? Entendo que não vai ser a ausência de um alguém que vai aniquilar, ainda que inconscientemente, a presença de pessoas tão fundamentais em minha vida. Quero enxergar que nem mesmo um menino de rua vive sozinho, não sobreviveria se assim o fosse. Vive com as migalhas, piedade e “ajuda” de outros cidadãos, mas ainda que vivendo de modo tão desumano, há alguém a quem pedir... Aprendi que no mínimo estamos com nós mesmos. Aprendi que solitário é quem não vive e mesmo quem só sobrevive; com Deus estará.


Dayane Carneiro!

3 comentários:

  1. A solidão é um mero humano cotidiano...Eu particularmente, preciso dela em alguns momentos, nos momentos de individualidade.
    Mas se tratando de solidão do homem, é terrível, fomos feitos pra viver em sociedade...Mas acho q acostuma-se a ela tbm, acostuma-se a tudo nessa vida.!

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  2. Continuo achando q ninguém precisa da solidão, precisamos, as vezes, estar com a nossa própria companhia. Assim jamais sozinha... Beijos, abiaga!

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  3. Li aqui algo que me fez refletir. Bastante original vc. texto admirável. Parabéns!

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