sexta-feira, 19 de março de 2010


Meu príncipe encantado

Sonho com pouco, sonho com um príncipe. Não pense que é muito, pois não é... Sou uma princesa, inspirada por ter em mente um príncipe que comigo viva o amor. Quero um príncipe que traga-me paz, que receba o respeito, que cause em mim felicidade, que aceite a sinceridade, que ofereça-me lealdade, que se submeta aos meus carinhos, que conduza-me atenção, que aceite meu companheirismo, que ocasione bondade, que dê recepção aos meus conhecimentos, que se una a mim, que me ajude a vencer os medos. Quero auxiliá-lo a derrotar obstáculos... Quero eternizar-me ao seu lado, entrelaçada em seus braços, vendo o clarão do sol, um lindo luar ou sentindo a ventania em nossos corações apaixonados. Quero um príncipe para chamar de meu amor, um príncipe que enxergue em mim tudo o que eu sou e me faça sonhar e conseguir tudo que eu, ainda, possa ser... Quero acordar ao lado de um príncipe, sobre leito em seu peito firme e entender que segura estou. Quero ser para ele a joia mais preciosa, sua estima de maior valor, quero tê-lo pela mesma importância que tem o ar que eu respiro, quero ser o seu suspiro, seu único sabor. Quero pouco, só desejo um príncipe que aceite de mim tudo que espero dele ganhar! Quero um príncipe, não precisa ser encantado... Basta que se encante por mim!

Dayane Carneiro!
Como entendo a solidão

Se possível fosse viver solitariamente, a sociedade não padeceria tanto pelas guerras que nos leva tantas vidas, esvaziando a multidão que nos oferece imensa diversificação. O fato é que percebo que ninguém vive sozinho, nem por escolha, nem por destino ou por questão social.
Vejo que a solitude é uma ilusão, é uma nota atribuída a algum momento em que a pessoa se define sozinha por não ter consigo outra pessoa, a qual se deseja compartilhar momentos naquele instante. Decidi que não quero mais me caracterizar solitária, afinal o que seria da existência da minha família, amigos e comunidade? Entendo que não vai ser a ausência de um alguém que vai aniquilar, ainda que inconscientemente, a presença de pessoas tão fundamentais em minha vida. Quero enxergar que nem mesmo um menino de rua vive sozinho, não sobreviveria se assim o fosse. Vive com as migalhas, piedade e “ajuda” de outros cidadãos, mas ainda que vivendo de modo tão desumano, há alguém a quem pedir... Aprendi que no mínimo estamos com nós mesmos. Aprendi que solitário é quem não vive e mesmo quem só sobrevive; com Deus estará.


Dayane Carneiro!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Eu Dayane

Trata-se de uma mulher que ao se olhar no espelho enxerga mais que uma bela imagem, vê o brilho dos olhos que iluminam as ideias que se tornam ideais e assim segue em frente; com a confiança que possui em si, a coragem que herdou dos sonhos e iluminada por um brilho que, só quem se ama de verdade, possui!

Ps: Texto pequeno, simples, talvez complexo... Assim sou eu, assim eu quero ser! No fundo, no fundo... Nem eu sei de mim!

Dayane Carneiro!

O amor que eu conheço

Tantas são as circunstâncias em que o amor nos envolve. Escrever as 02h55min é uma dessas, mas caberia indagar, mais uma vez, o que é o amor? O que ele faz nas pessoas e das pessoas? Tanto escreveu grandes autores românticos, algum desses soube ao certo decifrar o amor? Tenho lá as minhas dúvidas... Vivo em tempo de globalização e essa trouxe também a permissão para o amor se locomover? Já não seria mais correto apresentar o amor como um dia descreveu Shakespeare? O amor foi alvo da metamorfose? Modernizaram, também, o amor? Já não saberia amar quem vive cercado de dúvidas em relação a esse sentimento? Aspiro significados para o amor, mas onde encontrar? Nos livros de Drummond, nas pregações bíblicas, na academia de literatura? É certo o amor ser tratado como pergunta, quando na verdade ele é a maior resposta de todos os tempos? O amor cura; o amor oferta e mata a sede; o amor sufoca; o amor nos dar ar; o amor é tudo que se pode; é tudo que se pede; é tudo que se dar; o amor não é decifrado em uma palavra, tão pouco será necessário o maior texto para descrevê-lo; o amor é sem palavras, são todas as palavras; o amor é um suspiro, uma vida, é toda a eternidade, é apenas um momento... Passado, presente e futuro, apresento-lhes o amor, companheiro fiel nessa trajetória temporal. Ainda que sofrido e acrescido de mudanças, ainda que menos claro ou mais transparente, o amor durante todo o tempo reinou.

Dayane Carneiro!


“Quem acredita sempre alcança”

Cresci escutando uma canção que dizia: “... Quem acredita sempre alcança...” não entendia ao certo como funcionava esse sistema, o achava ilusório, afinal ali estava eu acreditando em milhares de coisas e nada de alcançar alguma. Passei minha adolescência cantando um refrão o qual eu não atribuí a significância necessária, mas como dizem que as palavras surtem efeitos, hoje percebo o quanto o otimismo nos faz bem. Sei que não devo minhas pequenas e grandes conquistas a um verso de uma música que cantei tão desacreditada, mas creio na força das palavras que sempre teve créditos comigo.
Sei que não basta só acreditar para alcançar, mas tenho certeza que é muito mais fácil conseguir algo quando se acredita. Arrependo-me de não ter cantado aquele verso com mais vigor, aliás, eu deveria ter cantado muitos outros versos com mais vigência, eu poderia ter cantado com um tom mais agudo a música do Gabriel O Pensador: “...Eu vou para o mundo da lua...” e ter transformado-me em um astronauta, poderia ainda aumentar o meu volume e cantado junto ao Jota Quest; “...Ei medo! Eu não te escuto mais. Você não me leva a nada...” e me transformado em uma pessoa mais corajosa, poderia ainda arriscar uns tons como os de Milton Nascimento: “...E lá vou eu como um passarinho...” e me dado a oportunidade de voar. Eu poderia ter cantado tantas coisas, acreditando nelas... Mas jamais foi tarde para buscar, é sempre tempo de cantar e nunca será tarde para alcançar, principalmente quando se acredita.

Dayane Carneiro!